Folgado na liderança do seu grupo no Campeonato Paulista,
o Corinthians recebeu o Red Bull Brasil em Itaquera com a missão de dar ritmo
aos titulares que irão a Montevidéu enfrentar o Danúbio, na terça-feira (17), pela
Copa Libertadores. Tite mandou a campo o que tinha de melhor. E quem imaginava
que o alvinegro teria facilidades contra o estreante na Séria A do Paulistão,
estava redondamente equivocado. O Red Bull veio à Arena Corinthians com um
forte sistema de defesa, e uma marcação eficaz que conseguiu praticamente
anular as tentativas de criação de jogadas do time corintiano.
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| Corinthians parou na retranca armada pelo adversário - Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians |
Com um esquema tático e um sistema de jogo semelhante ao que é utilizado pelo treinador corintiano, o técnico Maurício Barbieri armou uma equipe coesa na defesa, e perigosa nos contra-ataques. Cássio teve trabalho ao defender chutes de fora da área. Mesmo apoiado pela Fiel, o Corinthians retomava a posse de bola, mas não conseguia efetivar em chances claras de gol.
O primeiro tempo terminou com o placar zerado em Itaquera. Na volta dos vestiários, Tite sacou Cristian e colocou Vagner Love para dar mais força ofensiva para o Timão.
O Corinthians, de fato, voltou mais forte no ataque para a segunda etapa. Em contrapartida, o Red Bull seguia marcando e defendendo bem. Faltava aquela intensidade tão enaltecida por Tite durante as grandes exibições até agora na temporada.
O técnico alvinegro ainda colocou Malcom, que mais irritou a torcida com seus passes errados e bolas perdidas, e Luciano para tentar furar o bloqueio armado pelo time visitante. Vagner Love que tentou, se esforçou, mas não anda com muita sorte para marcar o seu primeiro gol com a camisa do Timão. Em um chute cruzado a bola passou muito perto do gol defendido por Juninho. E foi só.
O empate acabou sendo o resultado mais justo. Para o Red Bull pela estratégia de marcação de defesa, e para o Corinthians, pela falta de intensidade.
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